sábado, 15 de novembro de 2014

A Evolução dos Animais

A Evolução dos Animais
A folclórica "Árvore Genealógica" dos seres vivos terrestres
idealizada por Charles Darwin, no Séc 19. Este esquema que
apresenta uma suposta evolução de uma espécie em outra está
sempre mudando. Mas não importa qual a variante que se
apresenta dela, nenhuma encontra respaldo em provas.


Prólogo
A teoria evolucionista presume, de forma geral, que os peixes tornaram-se anfíbios, alguns anfíbios tornaram-se répteis, dos répteis vieram os mamíferos e as aves, e, por fim, alguns mamíferos tornaram-se homens. Onde poderia ser comprovada essa teoria? Nos fósseis.
Mas os fósseis, evidência tangível das variedades de vida que existiam na Terra muito antes do aparecimento do homem, não forneceram o apoio esperado para o conceito evolucionista de como a vida começou, ou como, depois disso, iniciaram-se novas espécies pelo desenvolvimento de umas em outras. Para comprovar a evolução era preciso que fossem encontrados nos fósseis os "elos", ou "seres" de ligação.
Comentando a falta de fósseis dos "elos" transicionais, observa o cientista evolucionista Francis Hitching: “O curioso é que existe uma coerência quanto às lacunas que há nos fósseis: os fósseis inexistem em todos os lugares importantes.”Os "lugares importantes" referidos pelo cientista são as lacunas entre as principais divisões da vida animal. Onde deveria haver "elos" não existe nada.
Vamos analisar o passo a passo da explicação da Teoria da Evolução para ver se foi possível tal transição de uma espécie em outra.


1 - Dos Peixes aos Anfíbios
A Teoria da Evolução julga que os peixes, que possuem espinha dorsal, evoluíram dos invertebrados (como minhocas e lesmas), criaturas sem espinha dorsal (que, por sua vez, julga-se que se desenvolveram de "seres uni e pluricelulares" surgidos "ao acaso" em um suposto "caldo orgânico") mas não consegue explicar de onde veio ou de onde evoluiu a espinha. Além disso “os peixes aparecem de forma repentina nos fósseis”, afirma Hitching, “aparentemente de parte alguma: misteriosa e subitamente, plenamente formados”. Absolutamente nenhum "elo" de transição foi encontrado.De maneira que o zoólogo N. J. Berrill  (1903-1006), biólogo marinho inglês e o cientista que melhor "explicou" a evolução dos peixes em anfíbios comenta, sobre sua própria explicação evolucionista de como surgiram os peixes, dizendo: “...este relato é ficção científica.”


Órgãos que "Aparecem do Nada"
Se já é difícil explicar de onde veio a espinha dorsal nos peixes, muito mais difícil é tentar explicar a "evolução" dela nos anfíbios, teorizados como evoluídos dos peixes.
Esta espinha dorsal teria de passar por grandes transformações para que os peixes se tornassem anfíbios, isto é, uma criatura que podia viver tanto na água como no solo. Precisava-se adicionar - não se sabe de
onde - uma pélvis (foto ao lado). No caso de alguns anfíbios, tais como as rãs e os sapos, toda a espinha dorsal teria de modificar-se, a ponto de não mais ser reconhecida como tendo pertencido algum dia aos peixes.
Também, os ossos cranianos diferem tanto um do outro que dizer que um veio do outro e como dizer que o arroz evoluiu do feijão. Ademais, na formação dos anfíbios, a evolução exige que as barbatanas de peixes se tornassem em membros articulados com pulsos e artelhos, junto com grandes alterações nos músculos e nos nervos... que teriam que aparecer do nada.
As guelras precisariam transformar-se em pulmões, ou seja: o sistema respiratório teria que "entrar pra dentro" . Nos peixes, o sangue é bombeado por um coração bicamaral, mas, no caso dos anfíbios, por um coração tricamaral. De onde surgiu a terceira câmara do coração do anfíbio? Não se fornece explicação científica para ela.

A "evolução" do peixe não tem como explicar o aparecimento do nada dos órgãos dos anfíbios, já que não havia nada semelhante ou "rústicos" nos peixes, que pudessem se desenvolver. Veja alguns exemplos:
Para transpor a lacuna entre os peixes e os anfíbios, a audição teria de sofrer radical mudança. Em geral, os peixes captam os sons através de seus corpos, porém a maioria dos sapos e das rãs possui tímpanos. Será que o inteiro sistema auditivo dos peixes espalhado pelo corpo se movimentaria e se juntaria em dois pontos localizados na cabeça?
As línguas também precisariam simplesmente aparecer do nada nos anfíbios. Nenhum peixe possui língua extensível, porém os anfíbios, como os sapos, possuem. Os olhos dos anfíbios têm a capacidade adicional de piscar, uma vez que possuem uma membrana que recobre o globo ocular, mantendo-o limpo. Mas nos olhos do peixe, nada há que pudesse se desenvolver em membrana.

O Celacanto e os Peixes Pulmonados
Mesmo assim, diante da total impossibilidade do anfíbio ter se desenvolvido do peixe,têm sido feitos vigorosos esforços - totalmente bizarros - de vincular os anfíbios, ao menos à algum, ou mesmo um só, ancestral písceo. Nenhum logrou êxito. O peixe-pulmonado (dipnóico) tem sido um candidato favorito, uma vez que, além de guelras, possui bexiga natatória, que pode ser usada para respirar quando se acha temporariamente fora d’água. Assim imagina-se que estas bexigas se transformaram em pulmões Afirma o livro Os Peixes: “Somos levados a pensar que eles talvez tenham alguma conexão direta com os anfíbios que deram origem aos vertebrados terrestres". De maneira que simplesmente ignoraram todas as outras dificuldades - mencionadas acima - e colocaram uma suposta evolução de bexiga em pulmão como "prova" da evolução. Isso parece razoável para você?
Definitivamente não existe nenhuma ligação entre peixes e répteis; constituem grupos totalmente separados de acordo com a admissão dos próprios evolucionistas que a propõe. Por exemplo, o evolucionista David Attenborough desqualifica tanto os peixes-pulmonados como o Celacantoporque os ossos de seus crânios diferem tanto dos ossos dos primeiros anfíbios fósseis que um não poderia derivar-se do outro”.
A história do Celacanto é interessante. Ele foi considerado, por muito tempo, pelos evolucionistas, como um "elo" entre os peixes e os répteis. Por ser um "elo" julgava-se que estivesse desaparecido a milhões de anos. Mas em 1938 foi encontrado um exemplar vivo (foto à esquerda). Ou seja os Celacantos ainda vivem e são apenas peixes.

2 - Dos Anfíbios aos Répteis
Tentar explicar uma suposta evolução existente dos anfíbios em répteis envolve ainda mais dificuldades do que a dos peixes em anfíbios. E uma das mais difíceis é a origem do ovo com casca dos répteis.
Criaturas anteriores aos répteis depositavam seus ovos macios, gelatinosos, na água (foto à esquerda), onde os ovos eram fecundados externamente. Os répteis baseiam-se na terra e depositam seus ovos nela e os embriões em desenvolvimento, no interior deles, ainda precisam estar num ambiente aquoso. Assim o ovo com casca foi "a resposta".
Aos olhos de observadores comuns, simplesmente desenvolver a casca no ovo parece fácil. Porém não é. Exigiria grandes mudanças no processo de fecundação. A fecundação teria que ser interna antes de o ovo ser envolvido pela casca, caso contrário ele não poderia mais ser fecundado. mas não existe fecundação interna em anfíbios. Tal feito envolveria novos órgãos genitais - surgidos do nada -, novos processos de acasalamento e novos instintos.
Seria como se o anfíbio agisse como réptil sem sê-lo, ou que ele usasse um órgão sexual que não possuísse. Argumentar que o réptil desenvolveu seu ovo com casca "depois" seria mais impossível ainda, pois seria como dizer que répteis nasceram de ovos de anfíbios, ou que répteis fecundaram ovos de anfíbios externamente... na terra.

"Antes" ou "Depois?"
Abrigar o ovo numa casca tornaria necessárias ainda mais mudanças adicionais. totalmente hipotéticas, a fim de possibilitar o desenvolvimento dum réptil e, por fim, sua liberação da casca. À guisa de exemplo, dentro da casca há necessidade de várias membranas e sacos, tal como o amniótico. Este retém o fluido em que cresce o embrião. A obra Os Répteis descreve outra membrana chamada alantóide. “O alantóide recebe e armazena as excreções do embrião, servindo como uma espécie de bexiga. Possui também vasos sanguíneos, que captam o oxigênio do ar através da casca, conduzindo-o até o embrião." Mas estas coisas não existem nos ovos dos anfíbios.
De maneira que se o anfíbio desenvolvesse o ovo com casca "antes" de se tornar réptil, teria se extinguido, pois sua fecundação era interna - coisa que ele não faz. Mas se foi o réptil que o fizesse "depois" também teria se extinguido, pois não haveria como fecundar externamente seus primeiros ovos.
Todavia a Evolução, mesmo sem oferecer provas, afirma que foi, "mais ou menos" assim mesmo que aconteceu, "de uma maneira esporádica e sem direção", através de uma explosão ou "saltos pontuais".

A Evolução também não explica outras diferenças extremamente complexas envolvidas. Os embriões nos ovos dos peixes e anfíbios liberam seus resíduos na água circundante como ureia solúvel. Mas, a ureia dentro dos ovos com casca dos répteis mataria os embriões. Assim, no ovo com casca ocorreria uma significativa porém hipotética mudança química: Os resíduos, o insolúvel ácido úrico, são estocados dentro do alantóide. Considere também o seguinte: A gema de ovo serve de alimento para o embrião do réptil em crescimento, habilitando-o a desenvolver-se de forma plena antes de sair da casca — diferente dos anfíbios, que não eclodem na forma desenvolvida, mas na de larvas (os girinos são os sapos, por exemplo) que se desenvolvem externamente. E, para sair da casca, o réptil se distingue por ter um dente de ovo, para ajudá-lo a livrar-se da casca. De onde se evoluiria esse dente nas larvas?
Existe muito mais para ser "explicado" nas diferenças entre os anfíbios e os répteis, mas somente estes exemplos acima mostram que o acaso não-orientado, pretendido pela Evolução, simplesmente não pode ser responsável por essa impossível mudança ou "evolução". Não é de admirar que Archie Carr (1909-1987 - foto à esquerda), herpetólogo e evolucionista,  lamentasse: “Um dos aspectos decepcionantes da documentação fóssil da história dos vertebrados é o fato de pouco revelar acerca dos primórdios da evolução dos répteis, quando estava se desenvolvendo o ovo dotado de casca." De fato, esse "pouco revelar", já que não existem fósseis sobre o assunto, quer dizer exatamente "nada a revelar".

Dos Répteis às Aves
Como explicar então a evolução dos répteis em aves? Os répteis são animais de sangue frio, o que significa que sua temperatura interna aumenta ou diminui conforme a temperatura externa. As aves, por outro lado, são animais de sangue quente; seus corpos mantêm uma temperatura interna relativamente constante, não importa qual seja a temperatura externa. Para solucionar esse "problema" de como as aves de sangue quente procederam de répteis de sangue frio, alguns evolucionistas afirmam agora - sem provas e sem citar nenhum exemplo - que alguns dos dinossauros (que eram répteis) eram animais de sangue quente. Mas o conceito geral ainda é o observado por Robert Jastrow: “Os dinossauros, como todos os répteis, eram animais de sangue frio." De fato, dizer que um réptil possuía sangue quente é o mesmo que dizer que ele não era um réptil.
Lecomte du Noüy, evolucionista francês, disse a respeito da crença de que as aves de sangue quente procediam dos répteis de sangue frio: “Nisso se encontra, hoje, um dos maiores enigmas da evolução.” Também admitiu que as aves possuem “todos os caracteres pouco satisfatórios de uma criação absoluta”— "poucos satisfatórios", evidentemente, só para a teoria da evolução. Em outras palavras: primeiro ele admite a criação, depois diz que esta "não satisfaz" a sua improvada teoria.

Répteis Chocando Ovos?
Os livros sobre a Evolução estão repletas de desenhos de animais que na verdade nunca existiram, ou então de situações que só podem ser imaginadas, mas não comprovadas. Na ilustração a o lado (retirada de uma publicação científica), vemos um réptil pré-histórico chocando e cuidando de seus ovos, como uma ave. Puro folclore científico!
Os répteis, como as aves, põem ovos com casca, mas apenas as aves precisam incubá-los (chocá-los). E somente as aves podem incubar ovos. Muitas aves possuem uma área de incubação no peito, área esta destituída de penas e que contém uma rede de vasos sanguíneos, para transmitir calor aos ovos. Algumas aves não possuem uma área incubadora, mas arrancam algumas penas de seu peito. Também, para as aves incubarem os ovos seria necessário que a evolução provesse novos instintos aos répteis, para construírem o ninho, para incubarem os ovos e para alimentarem os filhotes. Mas esses comportamentos são muito desprendidos, altruístas e prestativos, envolvendo perícia, trabalho árduo e deliberada exposição ao perigo. Esses comportamentos não existem nos répteis e não há como dizer que eles simplesmente passaram a desenvolver esse comportamento em algum momento, como que "prevendo" que iriam chocar ovos em um futuro incerto e longínquo. Contudo, há mais coisas envolvidas. Poderia o réptil "prever" que iria voar?

Répteis com Penas?
As penas são exclusividade das aves. A Evolução diz que as escamas dos répteis "de algum modo" se transformaram, por mero acaso, nestas surpreendentes estruturas. A ilustração ao lado mostra o Sinosauropteryx, um réptil já extinto, com que "desenvolvendo penas e bico". Onde se basearam os evolucionistas  que o desenharam assim? Em lugar nenhum. É um simples desenho fantasioso. Fósseis e outras ilustrações desse réptil não o mostram dessa maneira.
O que dizer das penas das aves? Da haste duma pena projetam-se fileiras de filamentos ou barbas. Cada barba possui muitas bárbulas, e cada bárbula apresenta centenas de barbicelas e pequenos ganchos. Depois dum exame microscópico de uma pena de pombo, revelou-se que apresentava “várias centenas de milhares de bárbulas e milhões de barbicelas e pequenos ganchos”. Estes pequenos ganchos prendem todas as partes duma pena a fim de criar superfícies achatadas ou barbas de pena. Nada excede a uma pena como aerofólio e há poucas substâncias que a igualam como insulante. Uma ave do porte dum cisne tem cerca de 25.000 penas. Assim, dizer que as penas começaram a surgir nos répteis de sangue frio, partindo do nada, é forçar - e muito - a imaginação.
Como é que a Teoria da Evolução explicou o aparecimento das penas? “Como se desenvolveu essa estrutura maravilhosa? Não é preciso grande esforço de imaginação para considerar a pena como uma escama modificada, basicamente uma escama de réptil, uma escama comprida, móvel, cujas bordas externas se "esfiaparam", evoluindo até chegar à estrutura altamente complexa que é hoje." Mas, julga que tal explicação é verdadeiramente científica? Ou soa mais como ficção científica? Como poderia, por exemplo, a pele de um réptil, chamada de escama, "esfiapar-se", de forma ordenada, como se exige de uma aerodinâmica para voos, transformando-se em outro tipo de estrutura saída dela mesma e com capacidade de renovação? A Evolução diz, embora não forneça provas, que isso aconteceu... e de forma casual.

Aparece - do Nada - a Glândula Uropigial
Se as barbas destas penas se separam, elas são penteadas com o bico - feito, entre outras coisas, para isso. O bico aplica pressão sobre as barbas à medida que passam por ele, e os pequenos ganchos nas bárbulas se juntam novamente como os dentes dum zíper. A maioria das aves possui uma glândula oleoginosa, chamada glândula uropigial, na base da cauda, da qual extraem óleo para condicionar cada pena. Há aves que não possuem essa glândula oleoginosa. Em vez dela, possuem penas especiais que se esfiapam nas bordas a fim de produzir fino pó, parecido a talco, para condicionar suas penas. E as penas usualmente são renovadas todo ano, através de muda. Como e de onde teria evoluído a glândula uropigial no réptil, para que ele se tornasse ave?
A Evolução não responde à isso. Fica a critério do leitor pensar que ela simplesmente apareceu do nada.


Ossos que Ficaram Ocos(
Como pode ser explicado um osso ficar oco (foto à esquerda)  e depois disso "criar" um sistema de refrigeração para si? Não pode ser explicado de maneira racional.
Considere, adicionalmente, o design das aves, talhado para o voo. Os ossos das aves são finos e ocos, diferentes dos ossos sólidos dos répteis. Todavia, é preciso força para o voo, de modo que, dentro dos ossos das aves há tirantes, como os que há dentro das asas dum avião. Este design dos ossos cumpre outro objetivo: Ajuda a explicar outra maravilha exclusiva das aves — seu sistema respiratório.
Asas musculosas que batem durante horas ou mesmo dias de voo geram muito calor, todavia, sem dispor de glândulas sudoríparas para resfriamento, a ave sana o problema. Possui um sistema refrigerado a ar.de sacos de ar que alcança quase toda parte importante do corpo, mesmo os ossos ocos, e o calor corpóreo é dispersado por meio desta circulação interna de ar. Também, graças a tais sacos de ar, as aves extraem oxigênio do ar com muito maior eficiência do que qualquer outro vertebrado. Como conseguem isto?

"Previsão" de Futuras Condições de Voo
Nos répteis e nos mamíferos, os pulmões inalam e expiram ar, como foles que, alternadamente, enchem-se e esvaziam-se. Mas, no caso das aves, há constante fluxo de ar fresco passando pelos pulmões, tanto na inspiração como na expiração. Expresso de forma simples, o sistema funciona do seguinte modo: Quando a ave inspira, o ar vai para certos sacos de ar; estes servem como fole para empurrar o ar para dentro dos pulmões. Dos pulmões, o ar passa para outros sacos de ar, e estes por fim o expelem. Isto quer dizer que existe uma corrente contínua de ar fresco que atravessa os pulmões em uma direção, bem parecido a água que flui através duma esponja. O sangue nos vasos capilares dos pulmões flui na direção oposta. É esta contracorrente entre o ar e o sangue que torna excepcional o sistema respiratório das aves. Por causa disso, as aves conseguem inspirar o ar rarefeito das elevadas altitudes, voando a mais de 6.000 metros de altitude durante dias sem conta, ao migrarem por milhares de quilômetros.
Poderia o irracional réptil ter "previsto", ao acaso, como funcionam as condições de voo nas grandes altitudes e ter simplesmente transformado completamente o seu corpo para tais condições? A Evolução, sem explicar também o por quê ele faria isso, diz que sim.

Alguns Órgãos "Sumiram"
Outras características ampliam ainda mais a diferença entre as aves e os répteis. A visão é uma delas. Das águias aos pequenos pássaros chamados mariquitas-estriadas, há olhos dotados de visão telescópica e olhos de visão microscópica. As aves dispõem de mais células sensoriais nos olhos do que quaisquer outras coisas vivas. Os ageis olhos das aves foram feitos para enxergarem de cima para baixo. Dizer que tais olhos foram desenvolvidos pelos répteis, a partir dos seus, chega a ser absurdo.
Também os pés das aves são bem diferentes. Quando baixam para empoleirar-se, os tendões automaticamente prendem os pés delas no ramo. E têm apenas quatro dedos, em vez dos cinco dos répteis. Assim, um dos dedos dos répteis teve que "involuir", ou "sumir" ao invés de evoluir.
"Involuíram", ou "sumiram" também, nas aves as cordas vocais dos répteis, se transformando, ou dando lugar, não se sabe como, numa siringe, da qual procedem cantos melodiosos, como os dos rouxinóis e dos tordos-dos-remédios.
Considere, também, que os répteis possuem um coração tricamaral; o coração da ave tem quatro câmaras. Simplesmente apareceu do nada mais um nas aves.
Os bicos também distinguem as aves dos répteis: bicos do tipo quebra-nozes, bicos que filtram o alimento da água lamacenta, bicos que abrem buracos nas árvores, bicos como os dos trinca-nozes que abrem pinhas — a variedade parece tão infindável quanto as espécies específicas de aves. Todavia, a Evolução diz que o bico, com um design tão especializado, evoluiu por acaso do focinho do réptil! Parece-lhe digna de crédito tal explanação?

O Archaeopteryx
Houve época em que os evolucionistas criam que o Archaeopteryx, que significa “asa antiga”, ou “ave antiga”, era um "elo" entre os répteis e as aves. Julgava-se que ele foi um "réptil-ave". Mas, agora, muitos não creem mais nisso. Seus restos fossilizados revelam penas perfeitamente formadas de asas aerodinamicamente projetadas, capazes de voar. Os ossos de suas asas e pernas eram finos e ocos. Suas características supostamente répteis são encontradas atualmente nas aves. E não antecede as aves, porque encontraram-se fósseis de outras aves em rochas do mesmo período que o do Archaeopteryx. Assim, o Archaeopteryx foi simplesmente uma ave e não um réptil ou "ave-réptil".

Dos Répteis aos Mamíferos
É igualmente folclórico dizer que os mamíferos se desenvolveram dos répteis. O próprio termo “mamífero” aponta uma das grandes e inexplicáveis diferenças: a existência de glândulas mamárias que fornecem leite aos filhotes, que nascem por viviparidade. Theodosius Dobzhansky sugeriu que tais glândulas mamárias “podem ser glândulas sudoríparas modificadas”. Mas os répteis nem sequer possuem glândulas sudoríparas. Ademais, as glândulas sudoríparas expelem produtos residuais, e não alimento. E, diferente dos filhotes de répteis, os filhotes dos mamíferos possuem tanto o instinto como os músculos para sugar o leite da mãe. Assim, a suposta evolução, ou simples "aparição" do ato de mamar nos répteis só pode existir no mundo da imaginação e não dos fatos científicos.

Répteis Grávidos
Os mamíferos também possuem outras particularidades não encontradas nos répteis. As mães dentre os mamíferos possuem placentas altamente complexas para a nutrição e o desenvolvimento de seus nascituros internamente. Os répteis não. Não existe diafragma nos répteis, que botam ovos, porém os mamíferos têm um diafragma que separa o tórax do abdome. O órgão de Corti nos ouvidos dos mamíferos não é encontrado nos ouvidos dos répteis. Este pequeno órgão complexo possui 20.000 bastonetes e 30.000 terminações nervosas. Os mamíferos mantêm constante temperatura basal, ao passo que os répteis não.
É difícil encontrar uma explicação, nos livros científicos, para essa questão: Como é que os répteis mudaram todo o seu metabolismo para começarem a gerar filhotes dentro de si mesmo, ao invés de botarem ovos?

Os mamíferos também possuem três ossos em seu ouvido, enquanto que os répteis só possuem um. De onde vieram os dois “extras”? Chega a ser hilária a resposta da Teoria Evolucionista: 'Os répteis dispõem no mínimo de quatro ossos no maxilar inferior, ao passo que os mamíferos só possuem um; assim, quando os répteis se tornaram mamíferos, houve, supostamente, um "remanejamento" dos ossos; alguns dos ossos do maxilar inferior do réptil "passaram para o ouvido" médio do mamífero para constituir os três ossos dali, e, nesse processo, deixaram apenas um para o maxilar inferior do mamífero'. Pelo visto, desta vez certos ossos, ou órgãos, não "apareceram do nada". Foram "remanejados" de um lugar para outro. Como sempre, não há evidência fóssil para essa "explicação".

Outro problema que envolve ossos: As pernas dos répteis se projetam dos lados do corpo, de modo que o ventre fica no solo, ou bem perto dele. Mas, nos mamíferos, as pernas estão sob o corpo, e o erguem do solo. A respeito desta diferença, Dobzhansky comentou: “Esta mudança, por mínima que pareça, tornou necessárias amplas alterações no esqueleto e na musculatura.” Daí, admitiu outra grande diferença entre os répteis e os mamíferos: “Os mamíferos 'elaboraram' grandemente seus dentes. Em vez de dentes simples, parecidos a cavilhas, dos répteis, existe grande variedade de dentes mamíferos adaptados para beliscar, agarrar, dilacerar, cortar, triturar ou moer alimentos.” É como se o réptil tivesse "previsto" uma nova alimentação para si no futuro e tratou de "ficar de pé" para poder "comer mais educadamente".

Dizer que o réptil evoluiu para mamífero não é bem verdade. O contrário seria melhor aceito. Pois quando o anfíbio supostamente evoluiu em réptil, notou-se que os resíduos eliminados se transformaram de ureia em ácido úrico. Mas, quando o réptil se tornou mamífero, houve uma reversão. Os mamíferos voltaram ao sistema anfíbio, eliminando os resíduos como ureia. Com efeito, a evolução involuiu — algo que, teoricamente, a própria Teoria da Evolução não admite.


Continua...
Próximo assunto: A Evolução do Homem

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